Só. Foi assim que Maria Amélia, na época com quatro anos, se sentiu após esperar por mais de quatro horas no dia em que esperava voltar para casa. Era Natal e, embora não tivesse uma família “estruturada”, ainda havia um resquício de esperança nos olhos da menina.
Olhando ao seu redor, ela via a sala de espera da Casa de Reintegração, onde fora deixada devido ao seu comportamento supostamente agressivo.O que ninguém sabia era que não se tratava de um distúrbio de comportamento: era apenas ciúme; diagnóstico facilmente elaborado pelos médicos em menos de três dias de internação.
A foto foi tirada por um jornalista que fazia uma reportagem no local e percebeu a tristeza nos olhos da menina. Nesse instante, ao olhar para a lente, os olhos da criança possuíam um brilho enorme, um brilho amargo. Ela parecia ver tudo o que o futuro lhe reservava.
A mãe, que nem chegou a conhecer Maria Amélia, está a quase quinze anos presa por tráfico de crack. A avó, que deixou a criança na instituição, se negou a criá-la. O pai? Sabe-se lá quem é este.
Desde o dia da foto, dez anos se passaram. A garota perdeu sua infância, não pode ter uma vida normal, freqüentar a escola ou ter amigos. Viveu cercada por pessoas com diversos males psicológicos, privada de toda uma vida. Seu único mal? Abandono.
Júlia Matravolgyi RA: 830607
Vivian Lourenço RA:830721
Olhando ao seu redor, ela via a sala de espera da Casa de Reintegração, onde fora deixada devido ao seu comportamento supostamente agressivo.O que ninguém sabia era que não se tratava de um distúrbio de comportamento: era apenas ciúme; diagnóstico facilmente elaborado pelos médicos em menos de três dias de internação.
A foto foi tirada por um jornalista que fazia uma reportagem no local e percebeu a tristeza nos olhos da menina. Nesse instante, ao olhar para a lente, os olhos da criança possuíam um brilho enorme, um brilho amargo. Ela parecia ver tudo o que o futuro lhe reservava.
A mãe, que nem chegou a conhecer Maria Amélia, está a quase quinze anos presa por tráfico de crack. A avó, que deixou a criança na instituição, se negou a criá-la. O pai? Sabe-se lá quem é este.
Desde o dia da foto, dez anos se passaram. A garota perdeu sua infância, não pode ter uma vida normal, freqüentar a escola ou ter amigos. Viveu cercada por pessoas com diversos males psicológicos, privada de toda uma vida. Seu único mal? Abandono.
Júlia Matravolgyi RA: 830607
Vivian Lourenço RA:830721
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