terça-feira, 23 de março de 2010

Atividade 1: Ana Lis Soares / Elita Jarcem

Música de fundo – alterna durante a parte escolhida do filme Amelie Poulain = Som não-diegético/subjetivo

Narração – não percebida pelos personagens = Som não-diegético/subjetivo

Sons “dentro” da narrativa, percebidas pelos personagens – por exemplo, os dominós caindo um a um, som da taça de cristal, som da sucção no canudinho, som da moeda rodando na mesa, som de água quando o pai sai da piscina, som das tiras de papel de parede sendo arrancado, som das ferramentas caindo, som do aspirador de pó, som das palmas da televisão, som do coração batendo enquanto o pai está com estetoscópio, grito de Amelie quando criança, som da máquina fotográfica, som da batida de carros, barulho da TV, som do sino da igreja, som do balanço de Amelie, som dos passos de Amelie = Som diegético/objetivo

Diálogos – voz dos personagens = Som diegético/objetivo

É interessante analisar este trecho do filme “O fabuloso destino de Amelie Poulain” porque a trilha sonora é muito trabalhada e complexa. Através de uma narração não-diegética conta-se o nascimento, infância até a juventude da personagem principal, Amelie. Entre essa narração, têm-se diálogos e outros sons que são enfatizados e que dão um “quê” a mais na narrativa (que são os sons diegéticos citados acima). Portanto, no trecho, temos dentro da narrativa uma interferência dos personagens, das paisagens e dos objetos que compõe a “realidade” do filme. Outra coisa interessante, é que, neste filme em especial, trabalha-se muito com o subjetivo dos personagens, com os pensamentos, sonhos e sentimentos sobre as coisas; como percebemos na narrativa que conta sobre “o que o pai de Amelie gosta e o que não gosta”, como “Amelie cresceu e sonhou até se tornar adulta” etc.

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